quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A GORDURA E A FORMOSURA - COMO LIDAR ?



A julgar pelas esculturas pré-históricas, o interesse estético focalizava-se nas mulheres gordas. Da mesma forma, entre os povos primitivos, a predileção pela obesidade é franca. Em certas tribos da África, quando uma jovem atinge a idade de casar-se, é posta numa verdadeira ceva - trancada num recinto solitário e submetida a uma dieta especial que chega a duplicar-lhe o peso. Só depois desse processo, é ela considerada capaz de atrair os olhares masculinos.

 Entre os orientais, também, a gordura feminina é apreciada como um sinônimo, não só de beleza, como de abastança financeira, pois só as mulheres de posses podem dar-se ao luxo de comer muito e de viver na quase imobilidade. Na moderna sociedade ocidental o conceito é quase o oposto... O sofrimento da jovem africana na ceva tem o seu contraponto no da modelo, de quem se costuma exigir que seja um “cabide humano”.

Inútil dizer que o ideal, tanto do ponto de vista da estética como da saúde, se situa entre essas duas tendências. Os ossos sob a pele são um espetáculo grotesco, mas não o é menos a gordura transbordante. Assim, devemos, de acordo com o nosso tipo e idade, determinar o peso que mais nos convém e mantermo-nos nele. De nada adianta as dietas esporádicas com perda brusca de peso. Há casos em que a pessoa, achando-se gorda, resolve passar fome até perder 5 quilos e, logo em seguida, cansada de sofrer, abandona a luta. Na maioria das vezes, ao fim de um mês, já recuperou os 5 quilos. E assim passa a vida, perenemente dando um passo adiante outro atrás - o que se situa sempre no mesmo ponto.


 Se quer um conselho, economize em outras coisas, mas se dê ao luxo de adquirir uma balança que lhe permitirá pesar-se todos os dias, sem roupas e à mesma hora (duas coisas importantes), e que atuará como uma espécie de “voz da consciência” para dizer-lhe exatamente a quantas você anda.





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